20 anos desde a proibição das mulheres nas escolas no Talibã

Você sabia que fazem 20 anos da proibição de mulheres nas escolas no Talibã? A gente te explica tudo sobre esse regime a seguir:
Talibã é um movimento islâmico nacionalista que foi adquirido pelo Paquistão e Afeganistão, no ano de 1996, completando neste ano, 20 anos do regime em domínio nestes locais. Considerado por outros países como uma organização terrorista, o movimento é extremamente rígido com a população que é regida por ele. Homens e mulheres que não cumprirem suas regras estão sujeitos a apedrejamentos, enforcamentos ou fuzilamento em público e podem ter seus membros amputados como formas de punição.
Entre os considerados “crimes” pelo Talibã estão: ouvir música, assistir filmes, vídeos ou canais de TV, usar internet, ler livros “não-islâmicos”, brincar com pássaros, entre outros. Todos puníveis com morte. Inacreditável, né?

Para as mulheres, há uma lista extensa de proibições para viver no regime Talibã. Entre elas: sair de casa somente acompanhadas por um membro masculino da família como pai, irmão ou marido, não podem ser atendidas por médicos homens, não podem fazer esportes, usar maquiagens ou sapatos altos, jamais frequentarem festas, trabalharem de outra forma sem ser servir ao lar e seu marido, entre outras.
A maior privação das mulheres destas regiões é a educação. Mulheres muçulmanas não podem ter acesso à educação e informação, muito menos frequentar escolas e universidades. Esta área só é permitida para os homens e mesmo assim bem rígida.
A cultura do regime é enfatizar a piedade, austeridade e obrigações familiares. Homens chefes de família, altamente austeros e mulheres nascidas e criadas para servir à sua família e marido.

Vamos falar sobre Malala Yousafzai?
Malala é a jovem que ilustra o post e é considerada ativista e conhecida pela defesa dos Direitos Humanos das Mulheres. Seu pai, professor paquistanês desafiou o Talibã quando reparou em sua filha uma aluna em potencial, com todo o direito à informação. Quando nova, escrevia para importantes jornais de forma oculta, mas acabou sendo conhecida como uma menina paquistanesa que relatava seu cotidiano e rotina cheia de privações.
Como nós dissemos anteriormente, a mulher que vive sob o regime não tem direito sequer de fazer algo fora seus afazeres domésticos servindo os homens de sua família. Em 2012, Malala foi vítima direta do Talibã, sofrendo um atentado e sendo perseguida pelo regime juntamente com seu pai. Houve uma grande mobilização de organizações dos Direitos Humanos mundiais que saíram na defesa da jovem. Hoje, é a mais jovem honrada com o prêmio Nobel da Paz.

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